A ética na música
A musica é algo que
hoje em dia faz parte das nossas vidas, as escutamos o tempo todo, assim nos
dando diversas sensações.
Nos faz ter boas ou
más recordações e manifestar os mais distintos sentimentos, como a raiva,
felicidade, angústia até mesmo tristeza, assim exercendo sobre nos uma
grande influencia com suas letras. podemos dizer que há uma ética sobre as
musicas de hoje em dia ?
Em seu sentido mais
abrangente, o termo "ética" implicaria um exame dos hábitos da
espécie humana e do seu caráter em geral, e envolveria até mesmo uma descrição
ou história dos hábitos humanos em sociedades específicas e em diferentes
épocas. No entanto, a ética, propriamente dita, restringe-se ao campo
particular do caráter e da conduta humana à medida que esses estão relacionados
a certos princípios – comumente chamados de "princípios morais". As
pessoas geralmente caracterizam a própria conduta e a de outras pessoas
empregando adjetivos como "bom", "mau", "certo" e
"errado". A ética investiga justamente o significado e escopo desses
adjetivos tanto em relação à conduta humana como em seu sentido fundamental e
absoluto.
A cultura é fundamental para a compreensão de diversos valores morais e
éticos que guiam nosso comportamento social. Entender como estes valores se
internalizaram em nós e como eles conduzem nossas emoções e a avaliação do
outro, é um grande desafio.
Por esta razão associar a do Funk é no mínimo é entrar em estado
de anomia . O Funk não agrega valores éticos e morais e não contribui para
evolução social. Vivemos numa época onde a vaidade e as preocupações com a
aparência cresce cada dia mais. Cuidar do corpo, da aparência física hoje em
dia não é mais questão de agradar a si mesmo, mas uma questão de competição. As
características de mulher forte, guerreira, mãe, amiga, está sendo substituídas
por um outro tipo de mulher: a mulher sexy,sensual, funkeira ,disponível e
escrava dos desejos masculinos.
O problema do funk não é o funk. A moda vai passar. O problema é que
cada uma dessas novas "ondas" contribui para depreciar um pouco mais
a relação do ser humano com seu próprio corpo, para banalizar a relação sexual,
para industrializar o erotismo e criar comportamentos de massa que são, de
fato, a negação da sexualidade naquilo que ela tem de mais singular e
individual. É a operação inversa à da alta cultura ou mesmo da cultura popular
e folclórica: ao invés de criar novas possibilidades, cria comportamentos
condicionados; no lugar do pluralismo, o sempre igual, a rotina, o mesmo: gestos,
ritmos, versos padronizados, produzidos em série para um público condicionado a
não pensar.
Como não há limite para o desejo sexual e para as pulsões, é apenas razoável supor que a próxima "onda" vái ser ainda mais explícita, mais violenta, mais agressiva do que a atual.
Como não há limite para o desejo sexual e para as pulsões, é apenas razoável supor que a próxima "onda" vái ser ainda mais explícita, mais violenta, mais agressiva do que a atual.

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