terça-feira, 13 de maio de 2014



                              A ética na música                               

A musica é algo que hoje em dia faz parte das nossas vidas, as escutamos o tempo todo, assim nos dando diversas sensações. 
Nos faz ter boas ou más recordações e manifestar os mais distintos sentimentos, como a raiva, felicidade,  angústia até mesmo tristeza, assim exercendo sobre nos  uma grande influencia com suas letras. podemos dizer que há uma ética sobre as musicas de hoje em dia ?
Em seu sentido mais abrangente, o termo "ética" implicaria um exame dos hábitos da espécie humana e do seu caráter em geral, e envolveria até mesmo uma descrição ou história dos hábitos humanos em sociedades específicas e em diferentes épocas. No entanto, a ética, propriamente dita, restringe-se ao campo particular do caráter e da conduta humana à medida que esses estão relacionados a certos princípios – comumente chamados de "princípios morais". As pessoas geralmente caracterizam a própria conduta e a de outras pessoas empregando adjetivos como "bom", "mau", "certo" e "errado". A ética investiga justamente o significado e escopo desses adjetivos tanto em relação à conduta humana como em seu sentido fundamental e absoluto.
A cultura é fundamental para a compreensão de diversos valores morais e éticos que guiam nosso comportamento social. Entender como estes valores se internalizaram em nós e como eles conduzem nossas emoções e a avaliação do outro, é um grande desafio. 
 Por esta razão associar a do Funk é no mínimo é entrar em estado de anomia . O Funk não agrega valores éticos e morais e não contribui para evolução social. Vivemos numa época onde a vaidade e as preocupações com a aparência cresce cada dia mais. Cuidar do corpo, da aparência física hoje em dia não é mais questão de agradar a si mesmo, mas uma questão de competição. As características de mulher forte, guerreira, mãe, amiga, está sendo substituídas por um outro tipo de mulher: a mulher sexy,sensual, funkeira ,disponível e escrava dos desejos masculinos. 
O problema do funk não é o funk. A moda vai passar. O problema é que cada uma dessas novas "ondas" contribui para depreciar um pouco mais a relação do ser humano com seu próprio corpo, para banalizar a relação sexual, para industrializar o erotismo e criar comportamentos de massa que são, de fato, a negação da sexualidade naquilo que ela tem de mais singular e individual. É a operação inversa à da alta cultura ou mesmo da cultura popular e folclórica: ao invés de criar novas possibilidades, cria comportamentos condicionados; no lugar do pluralismo, o sempre igual, a rotina, o mesmo: gestos, ritmos, versos padronizados, produzidos em série para um público condicionado a não pensar.
Como não há limite para o desejo sexual e para as pulsões, é apenas razoável supor que a próxima "onda" vái ser ainda mais explícita, mais violenta, mais agressiva do que a atual.

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